"Meus filhos, ninguém escarneça da Criação. O grão de areia é quase nada, mas parece uma estrela pequenina refletindo o Sol de Deus. O grão, que ao pisarmos é insignificante, ganha dimensão inimaginável quando, junto com outros grãos, vira instrumento do passar do tempo." psicografia por Chico Xavier
O que Deus entregou para você, é o que você tem que aprender | Cigano Julio del Toro
Quando o problema vem à nossa vida, começamos a questionar a nós mesmos. Começamos a duvidar de nós, começamos a achar que não teremos forças, entendimento ou até mesmo a inteligência para poder resolver tudo que há em nossa vida.
Deus não dá o problema para a pessoa errada, Deus não troca o problema de um com o outro. O que Deus entregou a você é o que você tem que aprender, é o que você tem que resolver, é o que você deve entender e, mais do que isso, é o que você deve transformar.
Quando alguns recebem um problema, eles maldizem o problema. Outros querem fugir, têm medo do problema. Outros começam a dizer que o problema é causa de outro, alguém lhe fez mal, alguém lhe quis tirar o que se tem, alguém invejou o que se é. E por pensar assim, isenta-se a si mesmo da própria responsabilidade de resolver. Enquanto achar que o problema é do outro, do mundo, de todos, menos de você, você não vai resolver, você só vai atrasar a sua evolução, só vai atrasar o seu conhecimento e o seu aprendizado.
Imagine se não ensinasse os outros a ler os livros, o que está escrito lá. E deixasse no mundo todos sem aprender? A grande maioria, quando precisasse de alguma coisa, iria pedir apenas para quem já leu. Veríamos milhões e milhões de pessoas, todos os dias batendo à porta de alguém que sabe ler, de alguém que aprendeu a ver nas palavras as respostas para sua vida. A esses que querem ler, são os que querem encontrar as respostas, mas dentro de si, não fora de si. A esses que não querem ler, são os que não querem aprender, que sempre vão culpar alguém, que sempre vão se vitimizar, dizendo que este ou esta é infeliz porque Deus não olha para ele, porque Deus não ajuda ela, porque Deus não ama ou até mais: porque Deus não existe.
Quando foram criados os livros, muitas maldades humanas começaram a acabar, muitas doenças começaram a deixar de existir, muitas construções iniciaram, muitas ideias foram registradas e muito do que foi feito, foi lembrado. Começava o homem a entender sua própria história, porque os seus anciões envelheciam e, por eles envelhecerem, nem todos conseguiam dar continuidade à sua linhagem, porque muitos também não tinham filhos. Alguns lutavam em batalhas distantes e não voltavam para casa para contá-las, precisavam escrevê-las; contar os seus feitos, as suas lutas, os seus atos, e assim com essas informações, outros que poderiam, mais tarde ler, entenderiam o que deveriam fazer, entenderiam e valorizariam aqueles que ficaram para trás, aqueles que deram a vida por eles, aqueles que os defenderam, aqueles que sofreram todos os tipos de dificuldades, simplesmente para preparar a este um bom lugar, um bom teto, um bom alimento, uma boa morada. A proteção começava quando esses não mais pensavam neles. Eles sabiam que, nas guerras, eles não voltariam; eles sabiam que os seus corpos não aguentariam todas as batalhas e, que um dia, voltariam novamente onde moravam os Deuses, os guerreiros, os justos e a honra de ter cumprido o seu trabalho sustentaria o seu nome por muitos e muitos séculos depois.
O que nós fazemos para trabalhar a nossa proteção é começar a entender o que foi escrito antes, pelos espíritos, e depois passado até vós. Entender as histórias que foram ditas, relatadas, vividas, para que outras, que viessem depois, soubessem se proteger. Era para entender as fraquezas que, muitas vezes, existem dentro de nós, brigam dentro de nós, e muitas vezes nos fazem sentir tão pequenos, tão longe de nós mesmos, ao ponto de acreditarmos que Deus não possa existir. Os relatos que são anotados protegem a nossa alma de todas as influências ruins, de todo mal ao nosso redor, que se espalha como pólvora, um fogo onde um vai contagiando e contaminando outro com o mal que tem, um vai justificando seus erros com os erros que o outro faz. É nessa justiça, apenas humana, que as almas só se ferem, só se machucam e só se esquece de agradecer ao amor que tem. Para trabalhar um ritual, e fechar um corpo, deve-se, muitas vezes, fechar a nossa boca para nunca falar mal de ninguém, para nunca criticar ninguém, para nunca se ajuizar de ninguém, nem tampouco dizer algo que não conhece, que não viu, que não esteve lá, que não sabe.
Muitas vezes uma palavra mal proferida pode gerar para tua vida pesares maiores do que tu possas imaginar. Fechar o corpo, muitas vezes, é fechar os ouvidos para não deixar a maledicência chegar até vós; não tirar de ti as poucas forças que tu tens para poder vencer os teus desafios; não ouvir apenas histórias ruins, contando só do que deu errado, só de quem está doente, só de quem faz o mal e com isso alimentar o teu espírito daquilo que não vai te ajudar, apenas roubar o teu tempo, a tua alegria e a tua paz.
Fechar os corpo às vezes é fechar os nossos olhos para aquilo que não queremos ver; não ficar assistindo coisas que vão chocar o nosso espírito, é mesmo que quisermos resolver; não dará mais tempo porque já aconteceu; fechar os nossos olhos aos assédios morais, espirituais, sexuais, que deixam de forma perversa a alma cada vez mais doente, sem enfurnando cada vez mais em vales que deixam a mente ébria, confusa, viciada nos próprios instintos por aquilo que não consegue administrar ou até mesmo disciplinar em si mesma.
Os espíritos do baixo umbral estão aqui; eles tiveram oportunidades, como vocês têm, e trouxeram para a crosta terrestre as mesmas formas que faziam onde lá estavam: os desejos lassivos, as dificuldades de lidar consigo mesmo, os problemas que carregavam de mágoa, de tristeza, de ódio. A dificuldade é tão grande de aceitar ordens, disciplinas, orientações; a rejeição é o que é sagrado; a rejeição aos Espíritos Benditos que desciam todos os dias esses Vales para tentar mostrar a eles um bom caminho, através das suas crenças, dos seus valores, através dos entendimentos que eles tinham, tentando fazer com que tais almas diminuíssem o processo agonizante que viviam.
Todos tiveram oportunidade, e estão voltando. E, voltando, têm uma dificuldade muito grande de aceitar o lugar onde estão; não aceitam, não querem, simplesmente rejeitam, ironizam, vulgarizam e brincam com que é mais sagrado, porque dessa forma suas mentes ainda tumultuosas tendem a querer se afastar das imagens que são projetadas em suas mentes, os erros que tiveram e do que ainda precisam consertar.
O medo faz o espírito querer esquecer; o medo faz o espírito querer se enganar; é isso que faz com que estejam mais abertos às outras almas doentes que se ligam a eles, como fazem os lobos, como fazem os animais, como fazem as espécies ainda vorazes que trabalham em matilhas ou bandos para tentar se tornar agressivos contra outros que lhe querem ajudar.
Fechar o corpo não é fechar o saber, não é fechar o entender, não é fechar o ajudar e nem tampouco amar o outro; fechar o corpo é começar a colocar uma divisão do que tu quer para tua vida, é separar o trigo e o joio, é começar a fazer escolhas, e as escolhas começam pelo tempo que te persiste naquilo que realmente é bom. Pedir o que é bom.
Virar as costas quando tiver que fazer algo, não é fechar o corpo. Pedir o que é bom e, depois de ganhar o que é teu, virar as costas aos outros que ainda não conseguiram o que precisam ter. Não é fechar o corpo! Cristo nos ensinava a fechar o corpo, nos purificando da maldade: jejuando, trabalhando, socorrendo, indo aos lugares onde ninguém queria ir, ouvindo aqueles que ninguém queria escutar, ajudando aqueles que mesmo lhe tinham feito o mal. Porque dessa forma, tu ia criando barreiras a tua volta, onde o mal que intentava contra a sua própria moral não conseguia chegar.
Para fechar o corpo, tu tens que elevar a tua moral em todos os aspectos da tua vida. Tu tens que começar a parar de falar bobagens, pensar naquilo que tem valor. Tu tem que cuidar da tua casa, dos famintos, dos anciões, dos desabrigados, dos carentes, dos doentes, dos que estão tristes, daqueles que estão abertos ainda, porque não conseguem colocar um muro em volta das tristezas que têm e se proteger.
Quando tu és lembrado de fechar o teu corpo, tu estás sendo lembrado de trabalhar a tua caridade e, por essa caridade, se alimentar para que a tua luz se expanda, o teu conhecimento se amplie e a tua fé te alimente. Mentaliza hoje, o que tu veio buscar. Durante todo o mês, mentaliza o que você vai construir, vai fazer e vai aprender.
Nós não buscamos perfeição em vocês; nós esperamos perfeição de ninguém. Nós não achamos que vocês serão corretos em tudo ou vão acertar tudo, mas nós queremos ajudar para que comecem, para que o teu primeiro passo seja tão importante quanto o último. Em todos os passos da tua vida, nós queremos te ajudar para que, quando tu precisar e olhar para o teu lado e não achar mais ninguém, encontres apenas uma luz referenciando o teu caminho, e tu compreendas que essa luz é Jesus. É aquele que muito viveu, é aquele que muito aprendeu, e aquele que muito quer nos ensinar.
Para fechar os corpos, às vezes é preciso abrir os braços, como fez Jesus no Vale das Caveiras, no ponto mais alto do Getsamani, onde Ele poderia simplesmente negar a todos nós. E, no último gesto que Ele teve, com braços abertos, nos perdoou.
Mantenha o pensamento em Jesus, trabalhe a energia do Cristo, firme o ritual que lhe proteja e aprenda. Pois dessa forma não haverá mais mal, não haverá mais tristeza e nem dor; apenas aqueles que entenderam o chamado do Cristo escolheram seguir o teu caminho.
Que Deus bendiga a todos nosotros, e graças!
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