"Meus filhos, ninguém escarneça da Criação. O grão de areia é quase nada, mas parece uma estrela pequenina refletindo o Sol de Deus. O grão, que ao pisarmos é insignificante, ganha dimensão inimaginável quando, junto com outros grãos, vira instrumento do passar do tempo." psicografia por Chico Xavier
Olá amigos, muito boa tarde. Aqui é o Wagner Borges falando. Este é o programa Viagem Espiritual, aqui pelos 95.7 FM da Rádio Vibe Mundial de São Paulo, nosso cantinho espiritualista de todos os domingos de 11:30 até às 12:30.
Como vocês sabem, voltamos a fazer o programa aqui nos estúdios da rádio. Que legal poder tá aqui novamente, depois de um ano e meio fazendo em casa. Aqui, na parte técnica novamente o nosso amigo Euri, que tá me dando aquela força aí na parte técnica. O Euri também é estudante da parte espiritual. Ele tá cobrindo a folga do Jean e de outros... de outras pessoas da técnica. Ele fica girando no horário, né Euri. E, pelo jeito você vai ficar acabando fixando no horário, talvez nesse horário mesmo, né? Aí, você vai ficar sempre me ajudando aí. Olha, faz direitinho, cumprir o Dharma e aí a sua aura fica legal, tá bom?
Bom, pessoal. Algumas perguntas sobraram dos programas anteriores. Eu vou responder na sequência, mas eu quero começar neste primeiro bloco falando algumas coisas sobre chacras e bioenergias. Não são perguntas, não são comentários, e coisas que os meus alunos comentam comigo. E, uma nota então, algumas coisas que poderão ser úteis para outros estudantes espirituais como vocês, a resposta pode clarear muitas coisas que vocês estão sentindo.
Então, separei alguns apontamentos sobre chacras. Um deles é sobre um grande mito sobre o chacra umbilical, e você vai conhecer daqui a pouco, porque em um dos programas anteriores eu falei sobre o sistema de rastreamento psíquico do chacra umbilical. Há dois programas anteriores, para quem não ouviu, e hoje eu quero falar de um outro aspecto do chacra umbilical, que eu tenho visto na internet muita gente, erroneamente, sobre isso, e alguns alunos meus acabaram me perguntando bastante nesta semana sobre isso. E um outro tema que eu vou começar por ele agora, ainda nessa questão de chacras e bioenergia.
Várias pessoas comentando comigo sobre sensações energéticas no couro cabeludo e na aura da cabeça. Essas sensações são mais comuns em médiuns e curadores, pessoas que trabalham conectadas com mentores espirituais em trabalhos específicos, notadamente na área mediúnica. Entretanto, algumas pessoas que têm a característica mais anímica também podem sentir isto de várias maneiras, então eu vou começar pela parte mediúnica, nessa questão, para poder facilitar.
Nós temos uma aura, um campo energético e envolvente ao corpo humano. É um campo de luz vivo. Então, imagine a aura como uma luz condensada em torno de você. É um campo de luz irradiando, de dentro para fora, dinâmico, vivo, muitas vezes associado ao próprio movimento da respiração. Que a entrada e saída de prana, de energia força vital, um campo vivo pulsante, que reflete pensamentos e sentimentos na média energética da nossa aura. Isto considerando a todos nós como seres espirituais, oriundas dos planos extrafísicos, temporariamente acoplados ao corpo humano para vivência carnal, e mais uma vida aqui na Terra.
Então, a nossa junção com princípios estelares espirituais, com o corpo da Terra, dá uma mescla, uma média, que é o espírito encarnado, que é diferente na condensação da energia de espíritos desencarnados, que não tem o corpo humano, não tem a aura do corpo humano, chamado duplo etérico. Mas o corpo espiritual é, realmente, ele tem a aura que compreende a parte emocional, e as cores do corpo mental, interpenetrando no corpo astral, que tenha aura em torno da cabeça, refletindo as formas-pensamento, as formas mentais, também chamados de formas ideoplásticas, ou formações psíquicas.
Então, a nossa aura, ela é uma média dos pensamentos e dos sentimentos dentro de uma mescla energética. As formas mentais aderidas no campo energético e as cores revelam o que transita na mente e no coração daquele espírito acoplado na matéria. Então, a aura da cabeça especificamente, ela está cheia das formas mentais, das coisas que a gente pensa com mais frequência, pensamentos, assim, aleatórios. Momentâneos, eles aparecem um segundo depois, e a sua emanação mental se dissolve, que outros pensamentos estão fluindo, porque a natureza da mente, os pensamentos, é o que ela faz, muitas vezes de forma agitada, pensando numa escala muito rápida, a pessoa até fala "eu tô em looping, não consigo escapar desse tipo de pensamento". Tem hora que a pessoa fala "eu queria parar de pensar", porque nem ela tá aguentando o fluxo incessante de pensamentos, na mente agitada.
Quando a mente está calma, né, voltada para alguma coisa, mais serena, harmoniza mais o campo energético da pessoa. A pessoa se sente mais confortável dentro do clima mental dela. Então, a aura da cabeça tem as formas mentais em ebulição. Bilhões delas, são bilhões de pensamentos todo dia fluindo, refluindo e dissolvendo no movimento dinâmico em torno da aura da cabeça. Entretanto, as coisas que a gente pensa com muita frequência, ou pessoas, as formas mentais estão mais derivadas, são mais estáveis e permanentes, porque a gente pensa constantemente, as pessoas, lugares, estudos, e coisas, tudo isso grava de forma mais ou menos estável na hora, na cabeça da gente.
Na cabeça, nós temos dois dos grandes chacras entre os sete principais, que é o chacra frontal e o chacra coronário, no topo da cabeça. Acontece que esses chacras tem chacras secundários e funcionam acoplados a eles. Cada um dos chacras grandes tem pequenos chacras que giram em torno, ajudando o funcionamento do maior, como se chacras menores fossem satélites. Chacras auxiliares e menores, que gravitam em torno da boca de um chacra maior, o chacra frontal tem dois chacras nas laterais, nas têmporas. Já comentei em programas anteriores. Tem chacras que descem pelo canal do nariz até embaixo do nariz, por exemplo. O chacra coronário tem dois chacras laterais nos lados da cabeça. Tem um aqui, o chamado chacra vindo, um mais abaixo na base da nuca, é o chacra da nuca, por exemplo, é muitas vezes também chamado de boca do dragão na Kriya Yoga.
Não é por uma questão de simbolismo, na área da nuca, é onde se insere a raiz principal do cordão de prata, nas saídas do corpo. Por isso, quando a pessoa tá fora, ela sente um repuxão atrás. Logo a seguir, ela toma um puxão e cai abruptamente dentro do corpo, porque a ponta do cordão de prata no corpo espiritual está aderida na nuca extrafísica, ou para-nuca, ou nuca astral. Então, vários de vocês que experimentam saídas do corpo já sentiram claramente esse repuxão, que muitas vezes era chamado de chamado de cordão de prata. Também chamada aviso admonitório, né. Vamos dizer, é a pré-volta ao corpo humano. O cordão de prata dá uma fisgadinha, avisando que em seguida ele vai puxar você. Toma um tranco, depois do tranco tem a sensação de cair de altura, fundindo-se finalmente ao corpo humano.
No corpo humano, os chacras saem de vários pontos. Ou melhor, os filamentos do cordão de prata saindo de vários pontos, principalmente na altura do chacras principais, formando um feixe de energia, né, que muitas vezes está mais condensado na testa, outras vezes mais condensado no peito, ou no umbigo, mas na maioria das vezes na altura da testa ou no alto da cabeça. Então, posto isso, a aura da cabeça é hipersensível. Tem um chacra mais alto do sistema, que é o chacra coronário, no meio do alto da cabeça. As energias cósmicas, então, por ele atravessa o cérebro e incidem diretamente na glândula pineal, bem no meio do crânio. Glândula esta, também chamado outrora de epífise. Por favor, não confundir essa glândula com uma mais à frente dela, chamada hipófise, ou pituitária. Esta, por sua vez, está ligada ao chacra frontal, e o quê que acontece se um médium tá na hora de uma reunião espiritual, ou ele vai fazer um trabalho de passar irradiação de energia para alguém, um mentor espiritual que trabalha com ele, ou mentores acoplam energeticamente, de forma invisível, né, pode nem ser pela pela mediunidade clássica, mas simplesmente eles dão um aporte de energia de cima para baixo no chacra coronário da pessoa.
Para que essa energia ative os outros chacras, de cima para baixo, por um comando que vem desses mentores, as energias começam a pulsar nos chacras. A aura da pessoa dilata, na maioria das vezes o médium vai estender as mãos e projetar energia pelo chacras das palmas das mãos e pontas dos dedos, embora alguns médiuns projetem indiretamente pelo chacras. Mas, a maioria vai estender as mãos e começar a irradiar, e tem um mentor atrás promovendo um fluxo energia sobre ele. Entra pelo coronário, sai pelas mãos e pelos outros chacras neste momento. A aura da cabeça vai dilatar e a sensação de dilatação da aura, né, como se o chacra da cabeça estivesse inflando. Isto é absolutamente normal.
Pelo fluxo de energia que tá entrando, muitas vezes a aura da cabeça solta mais para um lado do que para o outro, né. Pode ser mais para o lado esquerdo ou mais para o lado direito, um pouco para frente, um pouco para trás em relação ao encaixe com a cabeça física, tudo isso é normal. O médium pode sentir que o chacra coronário está girando além da conta. A aura da cabeça pode girar junto. Isso pode ocasionar uma certa sensação que lembra uma tontura, mas é pelo fluxo de energia que entra muitas vezes no chacra coronário, cheio dessa energia. que os mentores depois puxam, quando estiverem ativados, ele pode dar um refluxo, a aura inteira está cheia de energia. Aí, dá o refluxo da energia parecendo uma cascata de luz, é lindo a energia mandando pelo alto da cabeça, e para os dois lados e caindo como duas cascatas de energia sobre a pessoa, que vai sentir neste momento vários sintomas bioenergéticos, formigamento. Pode ocasionar um estado vibracional pela presença do mentor no alcance mediúnico, e isto também pode acontecer com uma pessoa de forma anímica. Tirando os mentores, ela tá sozinha ali, resolve irradiar energia, só que aí ela vai buscar uma fonte maior da qual ela capta a energia, dentro da vibe, que ela tiver mais ligada, uma coluna de luz descendo que ela evoca a concentração em um ser superior, ou no sol, no que ela quiser. Ela se concentra numa luz maior sobre ela, fluindo pelo seu chacras de forma anímica, onde ela é um canal interplanos desta irradiação de energia.
Também pode acontecer o couro cabeludo dilatar, parecendo que o couro cabeludo está eletrificado, cheio de choquinhos no couro cabeludo. Isso independe da pessoa ter cabelo ou não, Euri. O Euri carecão ali tá feliz, do jeito da careca dele, disse que a cara da cadeira é o charme dele. Isso independe da pessoa ter cabelo ou não, dá a sensação que tá tudo eletrificado em torno da aura da cabeça e, às vezes, a pessoa está dentro, deitada, e a presença de mentores, a energia deles que já estão preparando o médium para uma saída do corpo. Eventualmente, depois, eles projetam energia e a aura da cabeça se solta por um lado. Outro, antes que se solte a aura, gira, então a pessoa tá deitada por um lado, um pouco lado esquerdo, e ela sente a hora da cabeça para o lado esquerdo escorregando e interpenetrando no travesseiro, como se o rosto dela tivesse dividindo. Outra vez, pode ser para a direita também, tanto faz.
Então, estas sensações são muito comuns. Não são tão comentadas em livros sobre chacras, e nem também em livros sobre mediunidade. Por isso, estar esclarecendo esse tema para vocês, porque suscita muitas dúvidas, tanto pelo lado anímico, pelo lado mediúnico, podem ocorrer essas sensações bioenergéticas. Outra coisa, muitas vezes pode ocorrer uma sensação de rachadura luminosa no meio da cabeça, parecendo que tem uma valinha energética, uma fenda que se abriu no meio da cabeça, desde trás até na altura da parte alta da testa. Como se o chacra coronário tivesse se transformado num vale, um sulco, uma ravina energética na cabeça.
Isto pode ser bom ou ruim, dependendo do que a pessoa tá vendo. Eu já comentei isso em programas de anos anteriores, mas é importante explicar melhor isso, e aprofundar hoje. Quando eu projeto energia para uma pessoa, né, que tá ali relaxada, e eu tô trabalhando energeticamente com ela, um aluno, numa aula, né, ou trabalho de radiação de energia que tem lá no IPPB, com um grupinho. Tá parecendo que eu não atendo particularmente, que não dá pessoal. Que às vezes, o pessoal pede para eu dar uma consulta, não tenho tempo para fazer isso. Eu trabalho com muita gente, no coletivo. Quando eu falo preciso olhar energia da pessoa, é um aluno ou uma aula, é um colega meu numa reunião espiritual, eu eu acabo trabalhando energeticamente ali.
Eu vejo muitas coisas, mas às vezes numa palestra, ou no curso, olhando de repente eu consigo perceber. É flash de clarividência naquele momento, e aí eu vejo também na cabeça das pessoas, quando essa rachadura está clarinha, luminosa com energia amarela. Clarinha significa que a pessoa está lúcida. Vocês podem consultar diversos autores nesta área. O amarelo na aura da cabeça é inteligência e lucidez. Clarinadas conscienciais, inclusive, o Charles Webster Leadbeater, grande presidente da Sociedade Teosófica, falava isso, e outros autores também. O amarelo, ele deixa a mente mais clara, os pensamentos mais lúcidos e ativos. Então, amarelinho nessa rachadura é o processo anímico da pessoa que está se refletindo dessa forma. Tá claro?
Se existe uma energia dourada dentro, né, que é mais do camarão, dourada, é a presença de mentores interagindo no chacra coronário dela, que é um sinal excelente. Se surgir energia rosa neste sulco energético, na cabeça, ela subiu do chacra cardíaco num fluxo de amor e veio até o topo da cabeça. Excelente. É o amor da pessoa fluindo naturalmente.
Agora, se eu observo que esta valetinha energética está amarronzada, acinzentada, ou pior, muito escura, aí é negativo. Amarronzada, por exemplo, são emoções pesadas da pessoa, que sobem, e inferiores, estão inundando o chacra coronário misturadas aos pensamentos pesados da própria pessoa. É anímico. Amarronzada, tem problema essa pessoa, de pensamentos e emoções muito confusos. Se está cinzento reflete muitas vezes problemas mentais ou psíquicos muito sérios. Se esta valetinha está escura parecendo que tem piche ali dentro, ou excrementos, né, aquela coisa, uma caixa de gordura, uma fossa com aquela líquido escuro, você vê como energia escura, aí é muito ruim. É presença de obsessores, emanações maléficas de energia, ou de magia quando a pessoa que estão saturando o chacra coronário dela com energias escuras. Aí é muito perigoso. Pessoal... pessoal, precisa de ajuda para poder mudar o processo, desinstalar essa energia escura ali, desinstalar os obsessores e promover uma renovação consciente e para erradicar aquilo. Porque não adianta tirar as entidades, né, e a pessoa não mudar nada, porque virão outras, de forma igual. Você tem uma ferida aberta, tá cheia de moscas, vocês espanta as moscas mas não fecha a ferida, virão outras moscas. Então, é importante tirar as moscas e tratar a ferida. Cicatriza lá para que não venham novas moscas.
Então, acho que isso que eu tô comentando aqui, vários de vocês já sentiram ou já perceberam, mas não é comum estudos e livros abordarem, e isto por isso a utilidade disto para vocês de eu estar explicando. Principalmente, vocês que são sensitivos desenvolvidos, têm trabalho, seus trabalhos espirituais aí, que a grande alegria de vocês, o plano espiritual, que é a grande coisa que vocês carregam dentro da própria luz de vocês, vários de vocês já sentiram isso, já viram, e é importante a gente tá falando nisso.
Então deixa eu passar agora para outro tema que me perguntaram também essa semana, melhor, da semana passada, é o chacra cardíaco. Normalmente, dizem que ele tem a cor verde, a cor da cura, da empatia, né. Isso é verdade, mas o chacras não têm cores fixas, depende muito do que a pessoa está pensando e sentindo naquele momento. Então, o verde é uma cor de empatia, de cura, realmente. Entretanto, qual é a cor que vocês escutam falar dos sentimentos maiores do Amor? O rosa. E, com o chacra cardiorrespiratório, porque ele pega pulmões e também ele é o nosso, nosso canal de sentimentos legais, muitas vezes está com rosa. Quando a pessoa está possuída por um amor maior, ou ela tá na vibe desse amor, aí fica tudo rosa, não é verde.
Então as cores podem se alternar. Outra coisa, a pessoa tá com o valor dela voltado para o Alto, para o Céu, vamos chamar assim, o céu é azul. Então, pô, bom, então, de condicionamento até nosso em relação à visão, à reflexão da luz, e a reflexão, refração da luz, gerando as cores, a gente quando pensa em algo celeste, a tendência é que fica azul, né, o chacra cardíaco, quando a pessoa tá com amor, pelo valor Celeste, pelo Alto, pela Luz. Tanto, que aqui no ocidente, o ocultismo falava da estrela de cinco pontas do pentagrama, e que na Krya Yoga, da Índia, era chamada de estrela prânica. Então, uma estrela de cinco pontas, a ponta de cima a cabeça, as duas pontas laterais os braços, e as duas pontas de baixo as duas pernas. Ou seja, um homem de pé.
Um iniciado espiritual, quando passa um círculo em volta da estrela, é a aura da pessoa em torno dela. E também representa os cinco elementos, terra, água, fogo, ar e éter, a energia plasmadora primordial. Então, quando alguém pensa em estrela, naturalmente a criação mental lembra do céu, então o valor que os antigos tinham no oriente, principalmente sobre o valores celestes, eram todos simbolizados na figura da estrela de cinco pontas. Pensou na estrela, significa associação mental com o céu. Então, pensar na estrela eleva o pensamento ao Alto. Por isso que espíritos desencarnados pesadões, fazem objeções, "detesto a figura da estrela prânica", porque ela faz com que eles pensem no Alto, e essas entidades só pensam na Terra, nas objeções, e nas coisas do plano físico. Tudo que remonta ao Alto, para eles, o contrário, por isso a figura da estrela era considerada de alta proteção, desde a antiguidade. Por que pensar na estrela é lembrar do Alto. E o Alto é o que nos guia, e nenhum ser trevoso quer pensar no Alto, pelo contrário, quer é pensar em tudo que a baixaria aqui debaixo, né. Por isso que a estrela remonta isso.
Aí, o que acontece? Azul no chácara significa o valor celeste. Pensou na estrela muitas vezes, não é nenhum chacra da cabeça, os dois que abrem é o chacra peitoral no azul, a mesma coisa a energia amarela na área cardiorrespiratória, é muito comum, porque é o chacra cardiorrespiratório que processa o prana, energia do ar. A gente respira em fração de segundos, o oxigênio está circulando pelo sangue. Então, é um processo quase que instantâneo. Neste caso, a aura dos pulmões dos dois lados, ela tem muito amarelo, porque acordou. A energia que está no ar, ela tende a ser branco-amarelada, é a cor da vitalidade, os chamados glóbulos da vitalidade, como o Leadbeater e o Arthur o chamavam na teosofia aí na primeira metade do século 20, em tela branca amarelada. O chinês também falava isso, o tesouro amarelo no ar, essa energia entra pela respiração. Então, é natural que na área cardiorrespiratória apareça muito, e até pelo processo respiratório. Também, muitas vezes, aparece o dourado, principalmente quando a pessoa tá ligada a mentores espirituais desce uma energia dourada nele. Então, interpenetra a pessoa até o chacra cardíaco, que fica parecendo de ouro.
Gente, é impressionante. Por isso, observa bem verde na maioria das descrições. Rosa, quando eu mando um sentimento legal, mas aparece muito dourado azul e amarelo, né, aqui também às vezes. E o rosa já comentei para vocês, aí dá para lembrar até do que o pessoal fala de Chama Trina, né, da mistura dessas energias ali, rosa, amarelo e azul no coração, que na verdade é uma mescla de toda dessas energias e cores.
Ô Euri, já tá na hora do intervalo? Você tá de sacanagem, só falta um minuto já para o intervalo! Você tá adiantando o relógio, rapaz. Você pegou esse mau hábito com os apresentadores antigos.
Bom, então eu vou ver aqui em um minuto que eu posso falar aqui. Uma dica... Eu tava lendo um livro de um autor americano ocultista que eu gosto muito, chamado Manly Palmer Hall. Eu tenho todos os livros dele. Aqui, em português, saiu pouca coisa dele. Eu tenho inglês e espanhol, e ele fala da ansiedade que as pessoas têm no caminho espiritual. E ele fala "calma, esse estudo demanda muito tempo, muitas vidas". E ele usa o seguinte exemplo, eu li e eu acho que você vai gostar. Quantos anos leva para uma algum aluno se formar em medicina? Seis de formação, aí vai fazer uma residência, quatro anos na especialidade que a pessoa escolheu, depois o mestrado, pós-graduação e tal... Então, no mínimo seis anos de formação e mais quatro de residência, dez anos, ou seja, leva dez anos, Euri, para um profissional de saúde conhecer o corpo humano, que é o corpo mais denso. Pergunta, hein, agora eu repasso a pergunta para vocês: se leva dez anos para um profissional de saúde conhecer a estrutura do corpo humano, quanto tempo levará para um estudante espiritual conhecer a estrutura dos corpos sutis, muito mais complexos do que o corpo humano?
Portanto, nada de pressa. Vamos trabalhar com estudo sério, consciência, paciência, plenitude, intensidade, e com consistência a gente vai avançando. Ansiedade só prejudica. Sabe-se que esse estudo leva muito tempo. Graças a Deus que nós estamos nele, porque traz muitas coisas boas para nós.
Vamos para o intervalo, daqui a pouquinho a gente volta.
Ok, amigos. Estamos voltando com a segunda parte do programa Viagem Espiritual, aqui pelos 95.7 FM da Rádio Vibe Mundial de São Paulo. Eu sou o Wagner Borges, e vou dar sequência para vocês na parte do chacras. Ele tava me comentando umas coisas aqui no intervalo, que eu vou aproveitar o gancho do que tava falando com ele, e vou continuar na parte dos chacras. As perguntas que tenho aqui, eu vou levando para frente.
Antes, eu tô devendo, desde a semana passada, porque acabou não dando tempo, ô pessoal, é a explicação do mantra Bo Yang, vocês se lembram? Porque eu ia explicar quando o Euri adiantou o relógio na semana passada, e acabou o programa, e eu acabei não explicando. Então, eu vou começar por ele. Outra coisa, recentemente eu fiz uma coletânea de músicas celtas que eu coloquei num texto que eu compartilhei lá no site do IPPB, e eu quero disponibilizar esta relação delas, muito bonitas, para vocês. Então, quando o programa entrar no YouTube, é na descrição do programa. Estará lá esta relação de músicas celtas que eu escolhi, selecionei. Aí vocês podem curtir boa música e, na medida do possível, vou montando essas coletâneas e passando aqui pra vocês, tá bom? Vamos lá.
Bom, a pessoa fez a seguinte pergunta: no seu livro Falando de Espiritualidade, você fala de um mantra chamado Bo Yang, você pode explicar melhor sobre isso?
Esse mantra é para ser usado no chacra frontal. Ele é usado para melhorar a concentração e afastar ondas de medo, quando a pessoa tiver numa situação difícil. Ela concentrar nesse manta ajuda a fixar o pensamento ali, e manter a força mental da pessoa num momento assim, ruim, complicado, desestabilizou alguma coisa, e se mantém como um bisturi mental, que corta agitação mental, e foca o pensamento numa luz só. Então, acende uma luz dentro da testa, como se fosse um pequeno sol, uma esfera de energia, um farol que ela acendeu no meio da testa. O ideal é a cor da luz do Sol para essa prática, mas com calma. Não é uma coisa de forçação de barra, é uma esfera de luz que se abre dentro da testa, na tela mental. É no clima do chacra frontal, na área psíquica do chacra da testa.
Então, a pessoa pulsa uma luz tranquila, de dentro para fora, e mentalmente ela não vai mexer a boca física, não vai produzir ondas sonoras com as cordas vocais, não vai falar. É apenas mentalmente, dentro do chacra, como se a voz mental falasse pelo chacra. Como se o chacra frontal fosse o alto-falante da mente. Então, ali, a pessoa vai concentrar esta expressão Bo Yang, o B O separa do Y A N G, como se fala na polaridade da energia do Tchi, no taoismo, né. No Tchi polarizado em Yang, só que esse YANG aí, ele não tem a ver com polarização, tá? Ele tá composto no mantra Bo Yang, B O Y A N G, Bo Yang. Então a pessoa repete mentalmente por alguns minutos esse mantra, dentro da luz tranquila, que pulsa, isto centra a mente dela, e alinha os pensamentos. Agora, de onde veio esse mantra?
Esse mantra vem de bastidores espirituais. A parte esotérica oriental, não se sabe exatamente a fonte, porque aparece aqui e acolá, de forma fragmentada, em diversas literaturas. Eu aprendi isso com um mentor chinês, que me passou isso. E, a história que se conta, que eu fui correr atrás para descobrir, é o seguinte. O grande Lao Tsé, eu falo Lao Tsé, mas pode ser chamado Lao Tsu, Lao Zi, e tantos nomes. Eu vou falar Lao Tsé porque é como a maioria das pessoas chamam, no Brasil.
Viveu em 600 antes de Cristo, na China, e ele, então, até os 40 anos de idade, trabalhava na biblioteca da corte do Imperador. Estourou uma guerra civil, e o Lao Tsé, cansado das intrigas políticas e palacianas da época, comuns ao longo da história da China, em tantos milênios, né, ele se afasta, aos 40 anos de idade, sobe uma montanha e vai morar numa caverna. Ele mora dos 40 aos 80 anos nesta caverna, e ali, isolado, ele observava os fenômenos da natureza. Foi daí que ele começou a perceber que havia uma energia que permeava tudo, e que ela se polariza em energias ativas e passivas, o Yang, as polaridades da energia, chamada Tchi. E ele falava que essa energia tem uma causa original, o tal o poder incognoscível, inominável, o grande princípio em todas as coisas.
E aí, ele resolve ir embora aos 80 anos, e quando ele vai passar na fronteira da China, e sair do país, o Guardião da Fronteira não deixa ele passar e diz o seguinte: "você é o maior sábio da China, se eu deixar você sair, sua sabedoria vai embora com você, e isso eu não posso deixar; agora, se você escrever a síntese da sua sabedoria em um Tratado, e deixar o Tratado comigo, eu levarei para o Imperador, que mandará produzir livros com o seu conhecimento; assim você vai embora, mas seu conhecimento fica."
O Lao Tsé, então, escreve o Tao Te Ching, uma das grandes obras da Humanidade. Eu sou fã do Tao Te Ching, do Lao Tsé, e também da plêiade de sábios que surgiu na esteira do Lao Tsé, nos 200 anos após, o Chuang-Tzu , Li Tzu, Li Tao, quantos Mestres chineses maravilhosos dentro da linha taoísta clássica original. Aí o Lao Tsé atravessa a fronteira, deixa o manuscrito com o guarda que leva para o Imperador e daí em diante surge o Tao Te Ching, e vem sendo essa obra incrível de 2.600 para cá, já que é 600 antes de Cristo.
Aí, a figura do Lao Tsé some na China, ninguém mais sabe dele. O que eu vou contar agora, é que é a história de bastidores, tá? É o seguinte. Disse que o velhinho conseguiu atravessar a cadeia dos Himalaias, e foi parar do outro lado, na Índia. Que ele conseguiu chegar até lá, e lá, já no finzinho da vida, ele foi reconhecido pelos iogues, como um grande cara vindo da China. Aquele velhinho ali é um sábio, deixa ele ficar com a gente. Aí ele teria ficado ali. Sabe qual era o nome dele, entre esses iogues? Bo Yang, que era um dos nomes secretos do Lao Tsé. Pelo menos isso consta, nessa história de bastidores, e que se tornaria um mantra, que agora eu estou colocando para vocês, para o chacra frontal. Me foi passado por um mentor extrafísico chinês há muitos anos, e ao longo dos anos eu usei bastante isso em diversas ocasiões, coloquei isso no meu livro Falando de Espiritualidade, que em breve estará disponibilizado gratuitamente para download no site do IPPB. Eu vou avisar vocês, daqui umas duas semanas, no máximo. Graças a Deus, tô terminando a revisão. Me deu muito trabalho, e ali eu falo disso, mas aqui eu estou explicando com mais detalhes, e eu acho que é legal falar isso em uma rádio aberta, em aberto, né, porque pouca gente conhece essa história.
Então, Bo Yang, um mantra para o chacra frontal. Excelente, traz uma luz também no rosto, deixa o rosto da gente renovado. Sabe porque, Euri? A idade passa, os anos chegam. O corpo humano está limitado por leis específicas: a gravidade, a rotação e translação do globo terrestre. Tá sujeito à frio, fome, sede, às leis da natureza daqui. Encarnou, você tem os limites da matéria. Um deles, o envelhecimento natural, as rugas vem, o tempo vem, e cobra o seu preço. Até aí, tudo bem. Agora, o espírito que somos nós, que está dentro desse corpo, não tem idade. É a idade sideral, a gente encaixa aqui. Enquanto o veículo físico, vai desgastando. É igualzinho, Euri, um motorista com carro novo, ele dirige o carro novo, mas o carro vai envelhecendo. O pneu fura, a lataria arreia, né, então com o passar do tempo o motorista vai ter que lidar com um veículo que está com o tempo passando. O nosso corpo é o veículo. Nós somos o motorista enquanto espíritos encarnados aqui na matéria, então é possível o envelhecimento do corpo natural.
Entretanto, acontece o seguinte. Quantas pessoas vocês conhecem que tem bastante idade, o rosto sulcadinho de rugas, mas a expressão dos olhos é jovial, e a atmosfera do rosto dela é jovial, né. Você fala assim "que velho moço", "que velha moça", né. Você não tá falando de uma moça velha, mas uma velha moça, nem de um moço velho, o velho moço porque parece tem o rosto sulcadinho pela idade, de rugas, mas a atmosfera do rosto jovial. Em contrapartida, você pega um jovem, infelizmente chapado de drogas, por exemplo, de álcool, e o rosto tá lisinho porque a pessoa tem pouca idade, mas a atmosfera do rosto tá carregada. Ou pega uma pessoa cheia de ódio, jovem, o rosto lisinho, atmosfera carregada de ódio.
Então, a idade da gente considerada por um ponto de vista espiritual, é refletida na energia da gente, e isso se reflete no rosto espiritual, e transborda pela aura do nosso rosto. E, também, pode ser que uma pessoa alcance uma certa idade, né, as rugas vão surgindo, mas a energia tá tão boa na cara, vamos falar popularmente, na cara da pessoa, que não parece que ela tá envelhecendo tanto. Ela tá envelhecendo, todo mundo tá na matéria, espiritualmente não. Então, nós podemos encontrar alguém com bastante idade, cheio de idéia nova na cabeça. Sabe alguém que se aposenta e fala "vou aprender a nadar", "vou aprender a pintar", "vou aprender a fazer escultura"? Essa pessoa tá viva, tá jovem espiritualmente. Isso transborda pelo rosto dela, enquanto que a outra fala assim "agora que eu estou aposentado, vou ficar aqui só jogando baralho ou dominó na praça", ou vendo TV, ela não tem muita motivação. Aí, o processo de envelhecimento fica claro, pela inércia mental dela, porque ela não está buscando novas coisas, né. A mente dela tá envelhecida também.
Então, vamos deixar o corpo envelhecer naturalmente, mas que a nossa mente esteja sempre fresca, renovada, consciente, cheia de coisas novas, e que o nosso coração esteja cheio de sentimentos muito legais. Isso transborda pelo rosto. O mantra Bo Yang ajuda esse transbordamento, e também tá feliz com o quê você faz, entre qualidades defeitos, tá feliz. Você tá indo bem, tá fazendo bem que você veio fazer, você sabe, você tá na sua. Sabe, não ficar dando palpite na vida de ninguém? Cuida da sua e seja feliz de algum jeito, mesmo no meio do caos aqui da vida na matéria, tá bom?
Um bom humor seu pode ajudar a enfrentar muita coisa. Um grau de consciência maior, um grau de espiritualidade legal, te ajuda a atravessar muito bem uma encarnação. Zero bala, não, porque ninguém é perfeito, mas ajuda a atravessar a vida aqui. Eu não tô falando de doutrina, nem de grupo, tô falando de estado de consciência. Então, o rosto a gente revela muito mais do que a gente imagina. Agora, as rugas estão aí, o cabelo branco vem, isto é inevitável. Mas. que a aura do seu rosto não envelheça, porque você dentro tá com sabedoria, renovando sua consciência.
Agora, pegando ainda o que eu tava falando sobre chacras, tá gente. Me perguntaram essa semana, duas pessoas perguntaram, e um tempo atrás outra pessoa me perguntou... eu comentei com um grupo de alunos que estava estudando comigo, num curso de chacras, sobre um dos mitos que circula por aí. Pela internet, em livros, muita gente comete esse erro é, tá, de que se a pessoa pegar, por exemplo, um cristal de quartzo e colocar no umbigo, ou um citrino, que ela tá protegida espiritualmente. Ô Euri, olha o absurdo disso: pegar um esparadrapo e colocar no umbigo, que isso protegeria você. Tá. Você já deve ter ouvido falar nisso. Então, deixe-me desmistificar isto e, um detalhe, eu tô falando isso baseado em informação, não é achismo. E eu vou explicar, embasar o que eu tô falando, tá. E o que eu tô falando aqui não significa, porque de repente a pessoa fala assim "ah, o Wagner disse isso porque alguém falou aquilo", não, não tenho nada com que os outros falam. Eu tenho com o quê eu falo, e eu estou apresentando aqui, dando embasamento.
É o seguinte. Dentro da tradição iogue, cada um dos chacras tem um yantra, um diagrama esotérico, uma figura circular onde, dentro, estão simbolicamente vários aspectos do chacra. O Euri fala assim: "Wagner, como é que eu faço uma yantra?" Eu falo assim: "Pega uma cartolina, faz um círculo e coloca o mantra OM dentro". É o yantra do OM. Do mantra OM, por exemplo. Faz um círculo e coloca o bijamantra de um do chacras, ali. É o yantra, com bijamantra dentro. Então, o yantra é a figura visual, diagrama, que contém várias coisas de um chacra. Então, por exemplo, o chacra umbilical. Quê que ele tem dentro. enquanto círculo? Dez pétalas em volta, que são dez irradiações de energia, dez raios... dentro, um triângulo representando terras, que é o elemento fogo, um carneiro representando o animal representativo do chacra, e deste elemento. O Shiva, como divindade, ali dentro, e vários aspectos que você poderia colocar. Se fala, "o yantra é uma figura de um chacra, circular, contendo várias coisas". Então, cada um dos chacras tem um yantra com um bijamantra dentro. Um pequeno mantra de ativação.
O mantra, o bijamantra do chacra umbilical, é RAM, onde o iogue concentra dentro do chacra umbilical, e verbalmente, RAM, RAM, mais isto pode ser feito também mentalmente, sem considerar as cordas vocais, como se o próprio chacra umbilical falasse RAM, RAM, sem a pessoa mexer a boca. Então, havia o yantra do chacra umbilical, então você entrava num grupo de yoga, estão lá os quadros com os yantras dos sete chakras, inclusive do chacra umbilical. Então, ficou estabelecido na prática do Yoga, desde a antiguidade, que quando um discípulo quisesse se concentrar melhor num do chacras, ele poderia concentrar na visualização do yantra, né, no caso um círculo com bijamantra dentro, o elemento fogo, triângulo, carneiro, no caso o chacra umbilical. Que ele concentrasse em cima do umbigo, ou em frente ao umbigo, uma imagem mental, uma forma mental, porque a pessoa concentrando nisso reforçaria a vibração do chacra umbilical, que é o chacra ligado às emoções mais densas, que a gente tem. A nossa área mais quente é a área do chacra umbilical, né, a área onde a gente acumula muita tensão nervosa e emocional.
Então, vamos dar um exemplo, Euri. Vamos imaginar, aí, 1935, a Índia tem uma indústria muito grande de cinema, Bollywood, não é Hollywood. Bollywood. Então, na década de 30, um cinema em efervescência na Índia tinha, por exemplo, um grupo no Ashna, um mestre e seus discípulos. Passava a semana meditando, fazendo práticas. Aos sábados, o mestre dava folga para os discípulos irem até a cidade, já que eles vivem isolados dentro de um templo. E, como cinema estava em voga, eles iam assistir um cinema. E aí, quando eles voltavam, e na ida, digo o mestre deles falava assim "não não caiam em gandaia, não bebam, não caiam na noite", sabe? Vocês vão assistir o cinema, volta com a mente tranquila. É uma diversão que também é necessária, mas não volta com a energia zoada. Acontece que os caras, acostumados com concentração e a tela mental limpa, voltava, Euri, com as imagens do filme na tela mental, em looping, igualzinho a gente quando eu vê um filme e fica horas, às vezes, lembrando das cenas. E aí quando eles iam meditar, não conseguiam, porque a mente estava sem poder de concentração.
Aí o mestre dizia: "tá vendo, vocês foram contaminados pelo looping das formas mentais". E ele dizia, vocês vivem isolados, quando vocês vão viver com a multidão na cidade, ao sábados, o chacra umbilical de vocês, também chamado "manipura", em sânscrito, fica sobrecarregado de tensão, e aí vocês voltam e eu tenho que limpar. O quê vocês vão fazer, então? Concentrem no yantra do chacra umbilical e mentaliza ele mentalmente em cima do chacra para proteger. Essa é a origem, Euri. O tempo passou, muitos livros publicaram esses yantras com os desenhos. E aí teve gente que começou a recortar os desenhos e colar com esparadrapo, com o desenho embaixo, no chacra umbilical para proteger. Até isto se perder, e o pessoal nem saber que é que yantra, e colocar um esparadrapo. Quer dizer, havendo uma degradação de ensinamento que era psíquico, acabou virando uma coisa assim. E isso hoje tá propagado.
Então, tô dando embasamento técnico para vocês, de onde vem isso. Não adianta você botar um negócio no chacra umbilical se a sua mente está pensando besteira. Semelhante atrai semelhante, Euri. Você coloca um yantra, ou coloca um esparadrapo, um cristal na barriga, e fica pensando com ódio, com emoção ruim. Tá protegido do quê? De nada. Porque a tua aura tá cheia de formas mentais pesadas, do que você tá pensando e sentindo. Agora, a origem disso era reforçar o chacra umbilical, para proteger de energias intrusas negativas. mas isso pela prática da visualização do yantra, ou a concentração de luz, ou prana no chacra umbilical, ou bijamantra RAM. E, aí, depois o pessoal passou a colar o desenho do yantra na barriga, e depois ficou só o esparadrapo, e as pessoas, ném, nem sabem o que é o yantra, ou bijamantra do chacra umbilical.
Então, tô clareando isso para vocês. Eu sei que tem gente que indica isso, eu não tenho nada com isso. Por quem tá falando isso, nem sei aonde, eu tô dizendo que eu sei, e com embasamento para vocês. Agora, sobre isso, da onde vem esta tradição... um cristalzinho pode limpar a boca do chacra, emação, mas não abre um chacra. Porque abertura do chacra é de dentro para fora, por esforço da pessoa e evolução natural. Não adianta, Euri, tá cheio de picuinha na cabeça e botar um citrino no chacra umbilical. Não vai harmonizar nada. Agora, uma pessoa que trabalha com cristais para cura, para a irradiação de energia, isto sim, ela trabalha com consciência, tá cheia de amor e luz, e usa os cristais como condutores. Aí, tá perfeito. Mas daí, a abrir o chacra com cristal, é mito. Não abre. Agora, cristais podem ser usados para cura, para limpar a boca do chacra num tratamento. Auto-desenvolvimento é de dentro para fora, Euri. Desenvolvimento, é evolução.
Imagina, você vai na academia fazer musculação, e aí eu falo para você, Euri, coloca um citrino no chacra umbilical que vai te ajudar na musculação. Vai ajudar em nada. Ele vai ter que malhar, fazer esforço. A mesma coisa com o chacra umbilical. Espero que tá sendo bem claro nas explicações, tá pessoal. E, outra, sempre levando em conta o meu ponto de vista, é o que eu acho, mas eu tô dando informação embasada para vocês. Ainda na questão do chacra, tá bom? Acabou virando, Euri, dois blocos sobre chacra, mas tá clareando bastante coisa para todo mundo, tá.
Os chacras dos pés estão submetidos ao chacra da base da coluna. Todos os chacras da base da coluna para baixo, coxa, joelhos, plantas dos pés, pontas dos dedos, dos pés, calcanhares, tornozelos, estão submetidos ao chacra básico, que é o último aí, de cima para baixo, se a gente considerar. Porque tem muita gente que considera de baixo para cima, mas ele é mais denso, é a nossa tomadinha que nos conecta com o corpo físico ao planeta Terra. Literalmente estamos ligados à Terra pela base da coluna, como um fio de energia ligada à aura do planeta. Enquanto a gente tiver corpo, vai ter a conexão com o plano terrestre. Então, chacras abaixo do básico da base da coluna são secundários da base da coluna. Então, nas plantas dos pés tem um chacra bem no meio do pé, tem um mais atrás no calcanhar, tem nos tornozelos e nas pontas dos dedos. Então, quando o chacra básico tá sobrecarregado, né, ou melhor, os três de baixo, umbilical, genito-urinário, e o chacra da base, quando esses três estão um pouco saturados, o corpo, como auto-defesa, Euri, tenta projetar a energia para baixo, para soltar pelos pés, que é uma forma de descarregar a tensão, vamos dizer assim, né.
É claro que tem outras formas de sublimar isso, mas eu tô colocando aquela mais clássica. Sobrecarrega os três de baixo, principalmente pessoas que trabalham com atendimento, pega a carga, aí tem que limpar. No caso, alguns médiuns sensitivos de cura, tem esse acúmulo na área do chacra umbilical, principalmente, mas é comum também no chacra geniturinário e na base. Então, outrora alguns médiuns, sabe o que que faziam, Euri? Iam para uma lagoa e colocava os pés no lodo da lagoa, e ficava ali para que o lodo descarregasse a tensão. Era uma coisa pré-kundalínica, a energia da Terra. Descarrega os chacras, os nossos pés estão colados na terra, e os chacras ali, ligados. Então, era um método antigo.
Outros métodos, por exemplo, para descarregar o chacra umbilical, né, cheio de emoção pesada, a tenda de vapor xamânica, onde a pessoa fica ali naquele vaporzão todo, e solta para fora as energias que estão intoxicando-as, vamos chamar assim. Outras vezes, precisa de um passe para descarregar. Mas a forma natural é colocar os pés na areia, na grama, no lodo de uma lagoa, em uma cachoeira, essas coisas ajudam. O contato com a natureza que a gente, preso na cidade aqui, acaba não percebendo o dano que causa para a gente, estresse, sem o contato com a natureza. Essas energias, por onde o corpo da gente descarrega muita coisa.
E, ainda na parte do chacras. Nós temos chacras nas nádegas também, que são secundários do chacra básico. Tem chacras nos quadris também, na pélvis, e daí por diante. Então, dois chacras grandes secundários, um em cada nádega. Por quê que é importante saber disso? Muitas vezes, eu contei para vocês, na outra reunião, que muitas vezes eu tava sentado numa reunião mediúnica e chegava um mentor e tocava no chacra da base, e eu ficava com a aura das pernas toda solta, né, e não conseguia mexer a da parte inferior do corpo. Eu sabia o que que tava acontecendo, às vezes nem tanto na reunião, mas no dia a dia, é uma assistência espiritual que a pessoa não tá sabendo, mas os mentores estão usando a energia dela para ajudar, às vezes, alguém do ambiente de trabalho, ou alguém da família. O mentor vem com a para-mão, ou mão extra-física, e energiza um do chacras das nádegas, à direita ou à esquerda. Na hora que energiza, toda a aura da cintura se solta, parecendo que a pessoa tá com uma saia de luz, ou uma saia de energia. Eles fazem isso para algum processo de doação de energia, pode ocorrer numa reunião espiritual de qualquer grupo, de qualquer linha, como pode ocorrer de forma isolada, a pessoa em casa, ou no ambiente em que de repente precisava de energia dela. Mexem ali, num dos chacras laterais no básico, na nádega, e aí solta. E aí a pessoa sente literalmente que há uma energização ali naquela área, e não entende. Entendam, pessoal, tem chacras nas nádegas, funcionam muito em médiuns doadores de energia e curadores, e muitas vezes os mentores ativam para poder descarregar energia, ou usar na doação de energia.
Euri, adiantou o relógio de novo? Já tá acabando, caramba? Ou será que eu falei muito? Falei muito, tá bom.
Espero que eu esteja falando coisas legais, com conteúdo bom, de informação. Gente, obrigadão aí, por você estar assistindo o programa. Muito contente estar aqui de volta, fazendo o programa.
Tudo de bom para vocês. Paz e Luz.
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